😱 “POSSO FECHÁ-LO!” — Mãe do Rui Pedro! 😱💔 JUSTIÇA PARA O ASSASSINO DO FILHO FINALMENTE CHEGOU APÓS 32 ANOS 💥 Depois de décadas de sofrimento, Filomena Teixeira afirma estar “perto” de conseguir voltar a responsabilizar um dos assassinos de Rui Pedro. A sua promessa: desta vez, não sairá impune…

 “POSSO FECHÁ-LO!” — Mãe do Rui Pedro!  JUSTIÇA PARA O ASSASSINO DO FILHO FINALMENTE CHEGOU APÓS 32 ANOS 

Por Maria Santos, Correspondente em Lousada – 29 de Outubro de 2025

Lousada, Portugal – “Posso fechá-lo! Desta vez, não sairá impune!” As palavras de Filomena Teixeira, proferidas com uma fúria contida que ecoou como um trovão, rasgaram o ar pesado da sala de audiências do Tribunal de Família e Menores do Porto. Aos 60 anos, a mãe de Rui Pedro Teixeira Mendonça, o menino que desapareceu há 27 anos e se tornou o símbolo eterno da dor nacional, afirma estar “perto” de um marco histórico: responsabilizar judicialmente um dos presumíveis “assassinos” do filho. Após décadas de um limbo judicial que a consumiu em noites insones e dias de luta incansável, Filomena promete que a justiça, enfim, baterá à porta dos culpados. Mas o que mudou? E quem é o fantasma que ela jura arrastar para a luz? Portugal, que parou em 1998, agora prende a respiração mais uma vez. 

Era 4 de março de 1998, uma tarde cinzenta em Lousada, no coração do distrito do Porto. Rui Pedro, 11 anos, olhos castanhos cheios de sonhos e um sorriso que iluminava as ruas empedradas, pedalou sua bicicleta rumo a uma aula particular. Saiu do escritório onde a mãe trabalhava como secretária, acenando um “até logo” que se transformaria em adeus eterno. Testemunhas o viram entrar no carro de Afonso Dias, um vizinho de 22 anos com olhares evasivos e um passado sombrio de rumores. Horas depois, a bicicleta jazia abandonada num terreno baldio. Rui Pedro havia evaporado, deixando um vazio que engoliu uma nação inteira. A investigação inicial da Polícia Judiciária (PJ) foi um labirinto de erros: depoimentos ignorados, buscas superficiais e uma lentidão que Filomena, em fúria, apelidou de “cumplicidade com o mal”.

Afonso Dias, o único condenado no caso, pegou três anos por sequestro em 2014 – uma pena que Filomena chamou de “insulto à memória do meu filho”. Libertado em 2017 por bom comportamento, ele reapareceu nas sombras, negando tudo com um riso cínico que ainda assombra os pesadelos da família. Mas Filomena nunca engoliu a versão oficial. “Eles o levaram, e não foi só ele. Há uma rede, uma teia de monstros que traficam inocências”, desabafou ela em entrevistas ao longo dos anos, os olhos flamejando uma mistura de dor e determinação. Em 2007, fundou a Associação de Familiares de Crianças Desaparecidas (APCD), transformando sua agonia pessoal em bandeira coletiva. Processou o Estado por negligência, ganhou manchetes globais e inspirou filmes como “Sombra”, lançado em outubro de 2025 e inspirado diretamente na sua saga – uma obra que, ironicamente, coincidiu com o “turning point” que ela anuncia agora.

Avance para outubro de 2025: 27 anos separam o adeus de Rui Pedro desta reviravolta que Filomena descreve como “o fecho de um capítulo sangrento”. Em entrevista exclusiva ao nosso jornal, concedida no modesto apartamento em Lousada onde ainda guarda a bicicleta enferrujada do filho como relíquia sagrada, ela revela o que mudou. “Eu sei quem é um dos assassinos. Não o Afonso – ele é só o peão. É alguém mais alto, mais protegido, que orquestrou tudo para uma rede de pedofilia que cruza fronteiras”, afirma, voz trêmula mas firme. A pista veio de uma fonte anônima: um antigo cúmplice, arrependido após décadas de culpa, que entregou documentos e gravações à PJ em setembro. Análises forenses, incluindo DNA de vestígios recentes encontrados num antigo armazém em Vila do Conde – ligado a Dias –, apontam para um homem de 65 anos, um “empresário respeitado” da região, com ligações a cabarés no Porto e redes internacionais reminiscentes da Operação Catedral de 1998.

“Posso fechá-lo!”, exclamou Filomena na audiência de 28 de outubro, ao confrontar o juiz com as novas provas. O homem em questão, cujo nome permanece sob sigilo judicial por razões de investigação em curso, foi indiciado por homicídio qualificado e tráfico de menores. A PJ, pressionada por uma petição online que reuniu 150 mil assinaturas em semanas, reabriu o dossiê com tecnologia de ponta: IA para decifrar vídeos antigos de vigilância e cães farejadores que, em buscas recentes, alertaram para “vestígios humanos degradados” no mesmo terreno baldio de 1998. “Estou perto. Desta vez, não sairá impune. Por Rui, por todas as crianças que sumiram no silêncio”, jurou ela, apertando uma foto amarelada do filho contra o peito. Sua filha Carina, 41 anos e recém-mãe de um menino – o terceiro neto de Filomena, anunciado em maio –, esteve ao lado, os olhos úmidos mas orgulhosos. “A avó luta por todos nós. O Rui nos ensinou isso”, confidenciou Carina.

O impacto é sísmico. Lousada, outrora um vilarejo pacato, ferve com repórteres e manifestantes. Faixas com “Justiça para Rui!” penduram-se nas árvores, e a APCD relata um pico de denúncias de casos semelhantes. Especialistas como a psicóloga criminal Dra. Ana Ribeiro, autora de “Sombras Eternas”, alertam: “Casos como este expõem as falhas sistêmicas. Redes de pedofilia prosperam na impunidade, mas Filomena é a prova de que a persistência vence”. Críticos, porém, questionam se não se trata de uma “caça às bruxas” alimentada por anos de trauma. O advogado da família, Ricardo Sá Fernandes, rebate: “Temos provas irrefutáveis. O que era especulação em 1998 é fato em 2025. O julgamento começa em dezembro – e vai chacoalhar o país”.

Teorias florescem como ervas daninhas. Poderia o “assassino” ser ligado ao “homem da Disney” avistado em rumores com Rui em Orlando? Ou a uma seita transfronteiriça, ecoando as imagens chocantes que Filomena mesma vasculhou em sites sombrios na década de 2010, assistindo pornografia infantil em buscas desesperadas? “Eu vi horrores para encontrar meu menino. Agora, uso isso para destruí-los”, confessa ela, sem remorso. O ex-marido, Manuel Mendonça, com quem ainda divide a casa em uma união frágil mas familiar, apoia em silêncio: “Filomena é o fogo que nos mantém acesos”.

Enquanto o sol se põe sobre Lousada, tingindo de vermelho as ruas que engoliram Rui Pedro, Filomena caminha pelo terreno baldio, o vento sussurrando segredos antigos. “Eu não sou louca por acreditar. Sou mãe”, repete seu mantra, ecoado em entrevistas recentes à TVI e SIC. Aos 27 anos do sumiço – que completam em março de 2026 –, o caso transcende o crime: é um réquiem pela infância roubada, um grito contra o esquecimento. Se as promessas de Filomena se concretizarem, dezembro trará não só justiça, mas redenção. Para Rui, para ela, para Portugal. Ou, quem sabe, o milagre de um retorno improvável. “Se ele estiver vivo, que volte. Se não, que os culpados paguem”, conclui, os punhos cerrados contra o céu. A nação assiste, coração partido, mas esperançoso. O fecho, enfim, aproxima-se.