“A VERDADE FOI REVELADA!” — Um ex-detetive que trabalhou com a família Teixeira afirma que a polícia portuguesa encontrou “PROVAS IMPORTANTES” no desaparecimento de Rui Pedro Teixeira Mendonça, mas manteve-as em segredo e recusou-se a torná-las públicas durante quase três décadas 😲👇

Quase três décadas após o desaparecimento de Rui Pedro Teixeira Mendonça, um ex-detetive privado veio a público com declarações que estão a abalar profundamente Portugal. Segundo ele, a polícia portuguesa encontrou provas cruciais logo nos primeiros meses da investigação — mas optou por mantê-las em segredo.

O ex-detetive, que trabalhou diretamente com a família Teixeira entre 1999 e 2003, afirmou que vários documentos e objetos ligados ao desaparecimento foram arquivados sem explicação. “Havia evidências que poderiam ter mudado tudo. Foram ignoradas deliberadamente”, declarou.

A revelação surge num momento em que o país volta a debater o caso que mais marcou a justiça portuguesa nas últimas décadas. Rui Pedro desapareceu a 4 de março de 1998, em Lousada, e desde então o mistério permanece sem solução definitiva, apesar de várias reaberturas do inquérito.

Segundo o ex-detetive, identificado apenas como “M. Carvalho”, as provas ocultadas incluem registos de chamadas e depoimentos de testemunhas que alegaram ter visto um veículo suspeito na zona industrial de Lousada no mesmo dia do desaparecimento. Nenhum desses testemunhos foi utilizado em tribunal.

“A polícia sabia que havia lacunas no relato oficial, mas preferiu não as seguir. Tudo o que não encaixava na narrativa dominante foi abafado”, acrescentou. O seu testemunho foi entregue recentemente a uma comissão parlamentar que analisa falhas históricas em investigações criminais.

Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, reagiu com emoção, mas também com uma sensação amarga de déjà-vu. “Durante anos eu disse que havia algo escondido. Agora, finalmente, alguém de dentro confirma isso. É doloroso, mas é também um alívio”, afirmou em entrevista a um canal português.

O Ministério Público, por sua vez, recusou-se a comentar as declarações, alegando que o processo ainda contém material sensível. No entanto, fontes internas garantem que já foi aberto um procedimento de revisão sobre os arquivos do caso.

As redes sociais explodiram com a notícia. Muitos cidadãos portugueses expressaram revolta e exigiram total transparência por parte das autoridades. “Trinta anos de silêncio é demasiado. O país merece saber o que realmente aconteceu a este menino”, escreveu um utilizador no X (antigo Twitter).

Especialistas em criminologia consideram que esta denúncia pode representar um ponto de viragem. A professora Inês Bastos, da Universidade do Porto, explicou: “Se se provar que houve ocultação deliberada, não estamos apenas perante um erro policial, mas perante um escândalo institucional.”

O relatório inicial do caso, divulgado em 2001, apontava Afonso Dias como o principal suspeito, mas sem provas diretas. Agora, os novos documentos mencionados pelo ex-detetive poderão indicar que outras pessoas estavam sob vigilância e foram inexplicavelmente retiradas da lista de suspeitos.

As novas alegações também sugerem que a polícia possuía fotografias e testemunhos de uma testemunha chave — uma mulher que teria visto Rui Pedro na companhia de um homem desconhecido — mas que esses registos nunca foram anexados oficialmente ao processo judicial.

O advogado da família Teixeira, António Lobo, afirmou que está a preparar um pedido formal para acesso total aos arquivos originais. “Se estas provas existirem, o Estado português terá de responder perante a justiça e perante a sociedade”, garantiu.