Rodrigo Taxa, em uma declaração explosiva, expôs as falhas e a corrupção no governo português, chamando a atenção para a ineficácia do Mecanismo Nacional de Combate à Corrupção (MENAC). Durante um debate acalorado, Taxa destacou que, apesar da criação de entidades para combater a corrupção, a realidade no país permanece alarmante.
Segundo Taxa, o MENAC, estabelecido em 2021, recebeu mais de 150 denúncias em 2024, mas a ação efetiva ainda é questionável. Ele enfatizou a necessidade de conscientização cívica nas escolas, argumentando que a educação é fundamental para a prevenção da corrupção.
Fátima Fonseca, do Partido Socialista, admitiu que todos os partidos têm responsabilidade no estado atual da justiça, mas defendeu que progressos têm sido feitos. No entanto, Taxa não hesitou em criticar a falta de ação do governo anterior, liderado por António Costa, no fortalecimento da justiça e do Ministério Público.

A tensão aumentou quando Taxa afirmou que a justiça em Portugal está sob pressão política, especialmente quando casos que envolvem membros do Partido Socialista vêm à tona. Ele acusou o governo de desviar a atenção dos problemas reais, focando mais em questões processuais do que na corrupção em si.

A situação se agrava com a revelação de que dinheiro foi encontrado na residência do primeiro-ministro, um escândalo que levanta sérias dúvidas sobre a integridade do governo. Taxa exigiu transparência total nas investigações e uma resposta clara de António Costa sobre as acusações de corrupção.

À medida que a crise se desenrola, a população portuguesa aguarda respostas. A pressão sobre o governo aumenta, e a necessidade de uma reforma real na justiça nunca foi tão urgente. O que acontecerá a seguir? A sociedade civil está atenta, e a pressão por mudanças é palpável.
