Irmã e tia da grávida da Murtosa absolvidas de difamação de Fernando Valente

Um tribunal português absolveu a irmã e a tia de Mónica Silva, a jovem grávida da Murtosa, no processo em que eram acusadas de difamação contra Fernando Valente, alegado pai do bebé em causa. A decisão foi tomada após análise das provas e foi divulgada em reportagem recente do CM Jornal.

O caso remonta aos momentos de grande exposição mediática após o desaparecimento de Mónica Silva, quando as familiares teriam divulgado ou veiculado mensagens e conteúdos nas redes sociais considerados por Fernando Valente como difamatórios. O processo visava responsabilizar as duas mulheres por alegadas declarações que teriam danificado a sua reputação pública.

Filomena Silva, tia da grávida desaparecida da Murtosa e porta-voz da família

Na sentença, os juízes concluíram que não existiam indícios sólidos suficientes para comprovar que as publicações tivessem caráter difamatório ou que obedecessem à intenção de denegrir. Fatores como liberdade de expressão, falta de provas inequívocas e dúvida sobre autoria foram determinantes para a absolvição.

A absolvição representa uma vitória jurídica para as familiares de Mónica Silva, que enfrentavam acusações graves num contexto altamente mediático e emocionalmente carregado. A decisão também reforça as discussões acerca dos limites entre liberdade de expressão e responsabilidade civil no ambiente digital.

Este desfecho poderá ter impacto no desenrolar das restantes investigações que envolvem o caso Mónica Silva, bem como nas futuras estratégias jurídicas das partes envolvidas, numa trama que continua a mobilizar atenção mediática e a gerar novas hipóteses cirúrgicas no panorama nacional.